Seguindo o meu poste anterior... Um pouco sobre Elvgren.

Pin-up – A Garota do Calendário

Antes de falar sobre o Gil Elvgren falarei mais um pouco sobre as pin up.

O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos. Das ilustrações de papel, as pin-ups logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de “rainha das curvas”.

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A partir dos anos 70, a indústria do sexo passou a desmanchar a aura misteriosa dessas mulheres, graças a filmes pornográficos e revistas de nu feminino. O Imagens e Letras trás para o leitor um apanhado em três galerias que mostra como o mundo masculino da época suspirava pela beleza feminina.

Quem me conhece sabe o quando sou apaixonada pelos desenhos do Gil Elvgren ou simplesmente Elvgren!

Foi um artista de traços primordialmente admiráveis, que retratou PIN UPS para calendários e anúncios publicitários dentre as décadas de 40, 50 e 60. Em viagem, encontrei uma compilação da TASCHEN contendo cerca de 300 ilustrações de qualidade estética e representação genuína do pin up style, que, se deixe aqui registrado, só Elvgren sabia como retratar.

As modelos do Elvgren elas eram colocadas em studio, posicionadas de acordo com a concepção escolhida pelo artista - é incrível observá-las fazendo "biquinho" e naquelas situações de "apuros" com suas meias e cintas-liga.

Identificar o "real" em uma ilustração só inspira ainda mais e, observá-las posando torna de maior atratividade e encanto a sua representação, sua leitura.